Fernando Landgraf
Presidente – Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) 2014-2018
” A metodologia participativa, aplicada com a ajuda de Moysés Simantob, tem sido a principal alavanca de transformação no planejamento estratégico do IPT para o período 2014-2018, que busca mais presença, mais inovação e mais impacto. A diretoria que assumiu o IPT em 2012 tinha a percepção de que havia barreiras culturais contra o arrojar-se na inovação, já que a venda de serviços mais tradicionais garantiu até recentemente uma estabilidade no crescimento das receitas do instituto em contratos de assessoria, consultoria, ensaios, análises e calibrações. Partindo da hipótese de que essa estabilidade é ilusória e de que só a inovação garantirá que o IPT chegue a seus 200 anos de vida em 2099, não há outra maneira de enfrentar barreiras culturais a não ser a busca do engajamento. A novidade proposta por Moysés em 2013 foi fazê-lo envolvendo quase um quarto dos pesquisadores em projetos institucionais de transformação, com stage gates bimensais dentro de ciclos anuais, em que toda a diretoria participa. Tendo a clareza de uma visão de futuro institucional de buscar que 40% da receita esteja associada com inovação em 2018, partindo de 12% em 2010 e 20% em 2014, Moysés e sua equipe têm orientado com sucesso esse processo, acompanhando cada um dos dez projetos institucionais, orientando cada equipe, rediscutindo a pergunta que sempre volta – ‘Mas, afinal, o que é a inovação?’ –, ajudando a explicitar inovações que ficam escondidas nos serviços mais convencionais, revendo continuamente processos com o apoio de um Comitê Estratégico de dez membros, incluindo o presidente do IPT, que se reúne semanalmente. O sucesso pode ser medido numericamente: atingimos 36% de receita com inovações em 2016. “